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sábado, 24 de dezembro de 2011

A muda que todos eramos



Sua professora dizia insistentemente:
- Vocês alunos, têm que consumir os livros! 

Ia lá ele, com  inocência do recém chegado, conhecer as metáforas da vida.

Fez :





Luan vieira

domingo, 18 de dezembro de 2011

Ei amigo

Ei amigo, acelera. 
Daqui da estrada eu consigo ver o ultimo raio de luz na noite que chega, lá atrás.
Ei amigo, sim, a nuvem vermelha confirmou, está nos dizendo que esconde a luz, acelera.
Eu não temo a escuridão apenas a ausência de luz.
Ei amigo, eu já posso ver as novas formas. 
É tarde. Tão tarde que é noite.
Ei amigo, acelera. 
Vamos  em direção ao primeiro raio de luz que chega na noite que vai.


Luan vieira

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Manchou-se


Andava por aí.  
Pisava como se no chão executasse um dedilhar, primeiro com o dedos depois com o calcanhar.
Era invencível.
Encurvava-se.
Se afogava.
Gravava. 
Coloria.
Corria.
Voltava.
Subia.
No cemitério. 
Na padaria.
Não  corrompia.
Corrompeu.
A postura ergueu
O calcanhar feriu
Levanta desse sofá e deixa de ser essa mancha negra falída.
Olhe através da tela protetora que protege a lembrança ferida.Tem mercúrio no perdão. 
Passe super cola no orgulho rachado.
Monte o quebra cabeça com os cacos perdidos.
Mas, tome cuidado para não se ferir. 
Pise leve.
Dedilhe.
Volte a dedilhar. 
Primeiro os Dedos, depois o calcanhar,menina.



Luan vieira

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011


Há uma certa beleza em espiar a morte,assim, tão de perto.