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sábado, 8 de janeiro de 2011

Duvido

No silencio mórbido da noite
No estrilo de um grilo desesperado.
Pensa-se nas duvidas e afloram mais duvidas ainda.
Serão essas duvidas, duvidas?
Duvido que não seja...
(Luan Vieira)

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Ódio Yang
-Amanhã vai ser um bom dia. Não sei porquê.
- Tadinho. Boa noite!
 
-Odeio Tadinho! Coitado até que é legal,mas eu odeio tadinho.
-Eu também,mas é engraçado falar,começa a falar também.
  - Eu odeio!

- booom saber
*-*
  -Odeio bom saber seguido de uma expressão de carinho, como se isso tudo fosse mentira. Odeio quando você não me responde.
- ihhhhhhhhhhhh gente. ta louco? Eu hein...
-Odeio iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiih gente.
sabe o que mais eu odeio??
-o que??
-odeio Odiar!

(Luan & luz)

Iscariotes.

Um beijo. O que é o tocar dos lábios ?
 Que cor deve ter um beijo?
Como dar um beijo?
Trairei com um beijo?
 O que é um beijo?
 E quando for cinza?
 O que sentir quando se beija?
 Por que um beijo?
 O que deveria ser um beijo?
 O que é um beijo quando nada o acompanha?
 Trairei com um beijo.
Um beijo. É mesmo “O beijo”?
Nosso beijo. É sim, O beijo.
(Luan Vieira)

sábado, 1 de janeiro de 2011

Não Obrigado! (Retalho)


  ...E assim foi feito, seguiram para seu caminho os pobres plebeus para comer seu lanche longe dos nobres senhores. E ele ali, parado, observando cada olhar, cada sorriso, ainda existia sorriso mesmo diante de tamanha desigualdade. Como se já fossem todos adaptados ao esquema indigerível. Ambos os lados sorriam, mas não tinham a mesma intenção.
Tudo se movia menos seu  corpo, a única coisa que movia eram seus  olhos, observava e julgava de modo justo toda aquela situação.
Recusou-se a comer se quer um pedaço do delicioso salgado que estava no topo, em cima da bandeja prateada, ao lado de uma jarra de suco, que parecia de goiaba.
Seu corpo se moveu. Saiu dali. Não queria mais olhar para aquela mesa, ela estava o deixando com um ódio extremo.
Recusou a ida para o refeitório, recusaria também se o convidassem para o "belo banquete". A única coisa que aceitaria naquele momento era:
Uma bandeja com fileiras de falências de cada um dos nobres senhores, mas isso não é possível, esses ainda são o poder.

( Luan Vieira)

Prossiga

 O que espera por cada um deles?
e o futuro o que é?
As portas se abrem para a chegada de um novo passado.
Logo ele será:
Mais grande.
- Tá com 4 anos,.
E maior.
 -Tá com 12 anos.
 E extremamente maior.
 - Parabéns, 18 anos já é um rapaz.
 E mui grande.
 - Que nada, tenho 33.
E. Ti..coff...ti... coff.. titã.
- Vovô,Vem!
E …
- Esqueci!
Quero ter meu tempo. O meu tempo às coisas.
Onde  pisar?
- Meu pé, você pisou nele.
Já não vejo mais o  que via, e nem sinto o que senti.
Sinto o novo, e que logo ficará velho.
- Aí... meu pé você pisou nele.          
- Posso subir?
 Achei um passado.
 enxerguei o presente.
Tentei,mas o futuro...
Medo do que possa me mostrar o próximo passado.
Falta.
Onde estão?
-Bora?
Regredir.
Não!
- Cuidado, meu pé, eu to descalço.
 Há vezes que o melhor é não lembrar.
-    Você pisou no meu pé.
- Torci o meu.
- ACHEI!
-Está com você.
Era bom quando parecia que não teria fim.
-Que isso?
 -Você pisou no meu.
Quando pedir ao passado uma resposta para o presente que possa mudar o futuro?
-Meu pé, espera vou calçar um tênis então.
- Aprendeu?
- Aprendi!
Queria não saber que nada é para sempre.
E o tempo?
Onde estão vocês?
- Você pisou no meu agora...toma.
- Aí, você pisou no meu pé, e já faz tanto tempo.
Tempo? Que tempo?
- Você pisou no meu agora... toma.
- Aí, você pisou no meu pé, e já faz tanto tempo.
Tempo? Que tempo?
-  Você pisou no meu agora...toma.
- Aí, você pisou no meu pé,  e já faz tanto tempo.
Tempo? Que tempo?
-  Você pisou no meu agora...toma.
- Aí, você pisou no meu pé,  e já faz tanto tempo.
Tempo? Que tempo?
-  Você pisou no meu agora... toma.
- Aí, você pisou no meu pé, e já faz tanto tempo.
Tempo? Que tempo?
Você pisou...

 Não quero mais pará-lo.
 É melhor sentir saudade.

(Luan Vieira)